Marketing Jurídico. Destaque-se !


Existe uma acirrada competição por um lugar no mercado jurídico que, continuamente, recebe, não apenas, centenas de novos advogados, mas sim centenas de novas marcas jurídicas individuais que buscam fazer seu nome, de algum jeito.
E é fundamental que o advogado aprenda a lidar com esta competição e procure sempre conhecer os pontos fracos e fortes no decorrer da gestão.
No planejamento de uma carreira, alguns quesitos devem ser observados como
: avaliação de custos, necessidades do mercado, criatividade, prevenção de acontecimentos, aproveitamento de oportunidades, etc...
É preciso estar ciente de que o sucesso será a conseqüência de um trabalho diferenciado e com muito profissionalismo.
O cliente espera do advogado, mais do que conhecimentos teóricos, ele quer um profissional que demonstre simpatia, interesse e entenda o seu problema. E o bom tratamento ao cliente deve estar entranhado em todos os colaboradores de um escritório.
Cuide melhor do seu maior patrimônio: sua carteira de clientes.
Será que todos eles são conhecedores das outras áreas de atuação do seu escritório? E quanto aos inativos ? Cuidado, pois alguém pode estar visitando seus clientes inativos !
Se está difícil captar novos clientes, então procure valorizar mais os que estão em suas mãos, afinal o marketing boca a boca é uma importante ferramenta condutora que pode alavancar novos negócios.
O advogado que zela por sua reputação, valoriza o seu cliente, aplica a empatia, procura ampliar seus conhecimentos e desenvolve planos estratégicos com visão empreendedora.
Este profissional, certamente vai sobreviver, crescer e provar que qualquer estrutura, por menor que seja, só precisa estabelecer metas claras e objetivas e executa-las com um bom planejamento e total organização.


Piso Salarial para a Advocacia                             
A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, a polêmica sugestão do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul, que cria o piso salarial dos advogados. Pela proposta, o advogado deverá receber R$ 4,6 mil para uma jornada semanal de 36 horas; ou R$ 3,7 mil para 20 horas semanais. O relator substituto, deputado Talmir (PV-SP), acatou na íntegra o relatório elaborado pelo deputado Eliene Lima (PP-MT). No documento, o parlamentar
ressalta que o piso salarial é direito constitucional assegurado aos trabalhadores brasileiros. "Os advogados podem atuar como profissionais liberais; empresários, na condição de sócios de escritórios; ou empregados. Para os que atuam como empregados, é justo e coerente que se busque um piso compatível com a complexidade do trabalho e a formação exigida para a tarefa", defendeu. Na sugestão, é proposto que o piso seja calculado em número de salários
mínimos, mas Lima aponta que essa prática, que já foi comum, ficou proibida pela Constituição de 1988. Esse entendimento foi confirmado pela Súmula Vinculante 4 do Supremo Tribunal Federal, pela qual, salvo em casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. O relatório também não acolheu o trecho da sugestão que prevê a flexibilização desse piso para atender à realidade local, por meio de acordo coletivo. "Tal dispositivo é contrário à própria ideia de 'piso salarial', patamar mínimo abaixo do qual a autonomia privada não pode fixar o pagamento pela prestação do labor", afirma o deputado. O projeto, que agora passa a ser de autoria da Comissão de Legislação Participativa, será analisado pelas comissões técnicas da Câmara relacionadas ao tema. Com informações da Assessoria de Imprensa da Agência Câmara


Vínculo empregatício na Advocacia
O projeto de lei que prevê a descaracterização do vínculo empregatício de sócios ou associados de escritórios de advocacia obteve parecer favorável do relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), deputado Carlos Willian (PTC-MG). O projeto tramita em caráter terminativo. Se aprovado na comissão, segue direto para o Senado.
O projeto altera o Estatuto da Advocacia - a Lei no 8.906, de 1994 -, acrescentando a
previsão de inexistência de vínculo empregatício entre advogados sócios ou associados quando estes, na sociedade, trabalham de forma autônoma no que diz respeito à produção intelectual, fixação de honorários, flexibilidade do horário de trabalho ou que percebam remuneração proporcional à produção na sociedade.

De acordo com o projeto, apresentado pelo deputado Juvenil Alves (sem partido-MG), "décadas atrás, após cursar uma faculdade de direito, o recém-formado alugava uma sala, adquiria alguns móveis, colocava uma pequena inscrição na porta e iniciava sua atividade profissional".
Hoje, acrescenta o parlamentar, isso é muito raro e os casos cada vezmais complexos exigem que os profissionais trabalhem juntos. Para o deputado, a aplicação de um regime celetista entre advogados participantes de uma sociedade pode inviabilizar essa tendência.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem defendido o projeto desde o início de sua tramitação, em 2007. Para o presidente nacional da entidade, Cezar Britto, a lei é fundamental para o avanço da advocacia brasileira e estimula a união entre os advogados. "Muitos escritórios
deixam de contratar advogados recém-formados por receio de celebrar contratos de associamento sujeitos ao vínculo", diz. Segundo ele, a lei vai evitar conflitos judiciais trabalhistas.
Uma questão ainda em aberto é se a aprovação do projeto evitaria o ajuizamento de ações em que advogados pleiteiam vínculo empregatício no Judiciário. Na opinião de Luciano Athayde, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), mesmoque seja aprovada a lei, a caracterização de vínculo de advogados continuará a ter que passar pelo crivo do Judiciário. "Saber se há ou não relação de subordinação não é tão simples e precisa ser analisado pela Justiça do Trabalho", diz Athayde.
Para ele, o projeto não acrescenta nada de novo, pois a Justiça já considera como empregados autônomos e sem vínculo de trabalho aqueles que têm autonomia de horários e não estão subordinados. (Luiza de Carvalho do Valor Econômico)

Orçamento para 2010 é aprovado para a Habitação
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou ontem o orçamento do fundo para 2010. Os valores aprovados são os mesmos do orçamento de 2009. Assim, os programas vinculados à área de habitação popular terão um orçamento de R$ 18 bilhões em 2010. Saneamento básico terá à disposição R$ 4,6 bilhões.
Outros R$ 4 bilhões do FGTS servirão para a concessão de descontos nos financiamentos habitacionais a pessoas físicas. Desses R$ 4 bilhões, R$ 3 bilhões serão exclusivos para concessão de subsídios dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. O secretário executivo do Conselho Curador, Paulo Furtado, explicou que a repetição do orçamento de 2009 em 2010 ocorre porque este ano já houve uma liberação recorde de recursos do Fundo para financiamentos de habitação e saneamento.
Além disso, segundo ele, dos R$ 18 bilhões alocados para habitação popular, deverão ser aplicados apenas R$ 12 bilhões efetivamente este ano. A sobra de recursos do orçamento deste ano se deve, segundo ele, à velocidade de implantação dos programas em decorrência da burocracia envolvida.
Fonte: Jornal do Commercio